quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Sinais poéticos

Estranhamente, que muitas vezes se pararmos pra pensar, somos diáriamente cercados por sinais que nos mostram que conscientemente, tudo que vocês decide ou deixa de decidir, a vida te ajuda a decidir. Eu sempre tive uma dificuldade enorme de pensar no que eu realmente queria pra minha vida, se eu realmente sonharia com a possibilidade de algum dia ser alguma coisa na vida, então, hoje quando eu estava com àquela panela de molho quente na mão, eu percebi, que minhas dpuvidas haviam sido todas sanadas, que era aquele ali o lugar onde eu realmente queria ficar, era ali o lugar que eu quero passar bons e mais dias, como se aquilo mais do que uma profissão, aquielo pra mim seria a mais material forma poética de escrever, não sei, a correria, a pressão, o atrapalho todo, acho que de forma alguma as coisas seriam tão boas, se eu realmente estivesse em frente a um computador, programando e enclausurando a minha vida diáriamente.
Fiquei feliz, em ver que algo que eu jamais imaginei fazer, iria se transformar em algo prazeroso e relaxante, pois sim, por mais tensa que seja a vida na cozinha, ela é extremamente prazerosa.
Não existem tantas palavras pra definirem o que definitivamente me levou a ter essa escolha, mas só sei que eu em nenhum momento me arrependo. Pois cozinhar não é simplesmente colocar vários ingredientes na panela, esquentar e tá pronto, é muito mais que isso e eu pude sentir claramente hoje quando a professora falou:" -que delicadeza", ali eu vi que cozinhar, não é nada mais, nada menos do que escrever uma poesia, uma poesia calorosa e temperada, com os condimentos da vida, pois tudo é poesia.

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

De hoje para Amanhã

Difícil conseguir imaginar qualquer situação ou qualquer ato humano sem também imaginar a poética que existe por detrás de tudo isso, sem imaginar a imensidão de descobertas que a poesia pode nos proporcionar, sem no mínimo pensar nas seqüenciais estrofes escritas na maior delicadeza pela mão de um simplório poeta, não que toda e qualquer poesia seja simplesmente uma poesia ou que toda e qualquer poesia seja uma boa poesia, a métrica das redondilhas, a alocação simplórias tanto de palavras simples, como das palavras rebuscadas, que unidos a um conjunto de palavras cria a mais sublime forma comunicativa já inventada pelo homem. Nas mais simples estrofes mal acabadas de poemas improvisados, até as mais complexas métricas rimadas podemos ver aquele emaranhado de palavras como um grande rio que corre sem parar, que a cada instante muda, que a cada instante muda as nossas vidas. Assim como o vento tocando nosso rosto de manhã cedo, quando quase todos estão a lamentar-se por acordarem. Cada hora um verso, cada dia um estrofe, [ ] cada ano uma vivência, passagens, descobertas, amores, sentimentos, aprendizados. O aprendizado constante que tudo nos trás e a delicadeza da escrita. A vida resumida em palavras e a alma expressa em versos. Tudo, o nada.

terça-feira, 21 de outubro de 2008

A vida ao nosso lado

Pode ser de qualquer forma, qualquer coisa, mas também de qualquer coisa, pode ter-se várias formas, o que importa na realidade não são as formas nem as coisas, o que importa são os resultados, é isso que todos nós humanos procuramos, afinal, Maquiavel dizia que os fins justificam os meios, não que qualquer meio seja justificado, mas podemos justificar os meios como uma qualificação de objetivo: enfim, não é disso que se trata tudo isso.
Hoje eu vinha tranqüilamente sentado no banco do ônibus e um ser anônimo sentou ao meu lado; até então, nada mais do que normal, já que todos os dias milhares de pessoas sentam em bancos de ônibus, normalmente umas ao lado das outras, mas também não é esse o ponto em que eu quero chegar, o que eu quero falar, é que de certa forma eu me senti indignado, não por ele ter dormido, mas sim pela falta de educação, que geralmente parte de todo mundo, afinal, diariamente andamos esmagados, encoxados e somos covardemente espancados por mochilas, cotovelos ou qualquer objeto que possa abrir caminho, pois é extremamente difícil abrir a boca pra pedir licença, mas de qualquer forma, o ser inútil e mal educado sentado ao meu lado começou a dormir, tudo bem, necessidade orgânica, mas porra, ele começou a me empurrar pro canto como se ele tivesse o direito de usar dois bancos, então minha calma que sempre fala mais alto nesses momentos, fez com que involuntariamente minha perna fosse contra a dele dando porradas no joelho dele, fazendo com que ele abruptamente acordasse e o vadio achava no direito de ficar bravo, mas que coisa, eu pago R$0,99, possivelmente ele tenha pago R$2,50 o que não justifica ser mal educado. Eu tenho uma certeza, o grande problema do nosso transporte coletivo honestamente não é o sistema, não é a prefeitura, não é o sindicato, são as pessoas, pois as pessoas são mal educadas, as pessoas que não sabem portar-se dentro de um coletivo, porém o mais revoltante é que são as pessoas de idade as mais mal educadas, pois muitas vezes, as crianças e os pequenos são os mais educados que têm, é até bonito ver àquela voz fininha pedindo licença e tu teres que olhar pra baixo pra ver quem vem passando. Óbvio, eu fui igualmente mal educado, mas pensando que os fins justificam os meios, eu posso ter ido pra casa sendo empurrado pro canto, mas ele foi pra casa dele sem conseguir dormir direito: fato.

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Poesia

Difícil conseguir imaginar qualquer situação ou qualquer ato humano sem também imaginar a poética que existe por detrás de tudo isso, sem imaginar a imensidão de descobertas que a poesia pode nos proporcionar, sem no mínimo pensar nas seqüenciais estrofes escritas na maior delicadeza pela mão de um simplório poeta, não que toda e qualquer poesia seja simplesmente uma poesia ou que toda e qualquer poesia seja uma boa poesia, a métrica das redondilhas, a alocação simplórias tanto de palavras simples, como das palavras rebuscadas, que unidos a um conjunto de palavras cria a mais sublime forma comunicativa já inventada pelo homem.
Nas mais simples estrofes mal acabadas de poemas improvisados, até as mais complexas métricas rimadas podemos ver aquele emaranhado de palavras como um grande rio que corre sem parar, que a cada instante muda, que a cada instante muda as nossas vidas. Assim como o vento tocando nosso rosto de manhã cedo, quando quase todos estão a lamentar-se por acordarem.
Cada hora um verso, cada dia um estrofe, [ ] cada ano uma vivência, passagens, descobertas, amores, sentimentos, aprendizados. O aprendizado constante que tudo nos trás e a delicadeza da escrita.
A vida resumida em palavras e a alma expressa em versos.
Tudo, o nada.