domingo, 25 de outubro de 2009

Dupla articulação da lingua

Inicialmente cabe a busca da origem da palavra articulação: Vinda do latim “articulus” que significa “parte, subdivisão, membro”.
Partindo desse princípio ao dizer que a língua é articulada, tem-se por objetivo afirmar que as unidades lingüísticas são passíveis de serem segmentadas em unidades menores.
As expressões da língua são divididas em dois planos:
O primeiro plano é constituído por unidades dotadas de sentido e a menor dessas unidades chama-se morfema. Nessa primeira articulação da linguagem as unidades são compostas de matéria fônica e sentido, ou seja: significado + significante.
No segundo plano, pode-se dividir os morfemas em unidades ainda menores e, nessa etapa as unidades ficam desprovidas de sentido passando a serem chamadas de fonemas. Essa é a segunda articulação da língua, nesse plano da linguagem, as unidades possuem apenas valor distintivo, já que com a mudança de fonemas podemos formar palavras diferentes.
A dupla articulação é um fator de economia lingüística, pois com poucas dezenas de fonemas, formam-se diversas unidades de primeira articulação.
Se o Ser humano produzisse um som diferente para cada expressão, teria uma enorme sobrecarga de memória, fora que o aparelho fonador não teria capacidade de emissão de tantos sons diferentes tampouco o ouvido conseguiria captar tamanha carga de produção fônica.

domingo, 11 de outubro de 2009

Outra vez, nós dois.

Daria tudo para poder estar nos seus braços
para poder sentir o calor do seu corpo,
embriagar-me com o perfume da sua pele
e me perder nos suspiros que te arranco
dos toques meigos delineando a branca pele
do acariciar no cabelo.
Daria tudo para ter você aqui agora
cantando entre as brumas da madrugada.
Sentir o teu perfume enebriante,
a tua pele junto a minha nesse brindar de taças de prazer
me deliciar com o teu carinho,
nossos poemas escritos com gotas de suor
e leves beijos molhados.
Desenhar com a sutileza dos dedos o teu corpo.

Frederico Fagundes

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Foco.

Uma madrugada de pensamentos e mais uma vez Led Zeppelin embala a melodia da noite e o barulho das ondas ao longe, que para mim, mais assemelham-se com lamúrios, me fazem ter vontade de apenas divagar por entre idéias sem nexo e pensamentos sem coerência.
  • Nunca gregos e troianos sentir-se-ão satisfeitos e isso é fato.
  • Abstrair, abstrair.
  • There's a lady who's sure all that glitters is gold..

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Noite....

Bela poesia, bela canção.
Singelo ritmo envolvente. Notas agudas em meio a tons graves, vocais agudos, ritmo, frenesi.
Transe, sedução.
Como o palpitar em meio a névoa do desconhecido, como o aroma fresco do mar logo pela manhã.
Música, música, música.
Led Zeppelin e são 2:21 da madrugada, necessidade de dormir e falta de vontade de fazê-lo.
Textos pra ler.
Coisas a escrever.
Estudos a serem executados.
E eu aqui a pensar qual será a próxima música a tocar.

Eu gosto do tom da guitarra, gosto da harmonia, gosto desse toque de blues envolventes. Dá vontade de dançar com o barulho da chuva no teto.

Pelo amanhecer outro dia me espera, ouvindo a chuva tenho apenas vontade de viajar no barulho das gotas no teto. Como o mundo lá fora anda rápido, e quando menos esperamos apenas percebemos a constante repetição de fatos - "Motivo:Falha humana"(Pi, 1998) - e então procuramos nas explicações ouvidas por aí a fora um significado pra tudo o que vivemos, mas no final sempre ouvimos as mesmas coisas, as vezes sem nem saber usam da semântica como forma de ilusão, tão pútrido é o ser humano.



Eu não espero que ninguém entenda o que eu escrevo, talvez esse seja exatamente meu objetivo.