Foste a única pessoa a me enxergar por mais do que apenas um
olhar ou um sorriso, a tentar procurar em mim outras coisas senão a
generalidade ou o espaço comum, a única a me perceber como um ser diferente de
tudo e não por isso estranho, esquisito ou "excêntrico". Tu sempre me
viste pela minha completude – há tanto tempo -, por aquilo que sou e serei, por
todas as coisas bonitas que existem em mim, sem apontar o dedo para nada.
Tuas palavras sobre a minha ansiedade, fazem com que ela
seja amenizada, a tornam quase insignificante frente à quantidade tão incrível
de tantas outras coisas.
E eu te amo.
Amo por tantas razões, por tantas virtudes e por tantas
coisas bonitas! Amo, pois és simplesmente tu mesma, amo, pois tu soubeste
despir todas as minhas máscaras, dissolver minhas defesas. Me deixaste nu,
indefeso, mas sem medo.
Eu e tu: nós.
Essa singularidade iluminada, encontro entre tantos
sentimentos indescritíveis e poderosos como um horizonte de eventos. Ah, meu
amor, se existisse uma palavra que pudesse definir nós dois, se existisse forma
artística de nos desenhar, pintar ou escrever, quão afortunado eu seria por compor
tão bela obra de arte.
Minha musa encantadora, artéria pulsátil de tanta poesia que
percorre a minha alma.
Eu te amo, minha musa!
Amo pela eternidade; eterna poesia essa, a do nosso amor.
E a mim, tens por inteiro, na completude do universo desse
verso "nós".
Como a correnteza suave das águas entre as pedras, eu amo!