terça-feira, 4 de novembro de 2014
Carta
sexta-feira, 10 de outubro de 2014
Vento Na Janela
terça-feira, 30 de setembro de 2014
Fica...
sábado, 27 de setembro de 2014
(Su) Real
sábado, 2 de agosto de 2014
Kajra Re
sexta-feira, 4 de julho de 2014
Polisipo
terça-feira, 10 de junho de 2014
Prosa e Verso
Nessas linhas, tão minhas quanto tuas, entre palavras manchadas de saudade e calcadas no pulsar da fibra que me mantém, eu desdobro a letra tão repleta de desenhos, a minha melhor letra, passo a limpo do rascunho feito em um papel de carta tão bonito.
Distende a falta que me faz o doce despertar melodioso, as palavras lidas logo ao acordar, algo tão repleto de todas as melhores coisas do mundo, na doce voz a embalar meu acordar, o toque dos dedos mexendo nos meus cabelos, as risadas matinais.
Sobre a mesa papéis repletos com a tua presença, a suave chuva batendo no teto em uma tarde da preguiça, os lençóis mornos aquecidos por nós dois. Nesse lugar tão cheio da tua presença, em livros assinados com "Fagundes" e você está em tudo, das menores às maiores coisas, tudo pulsa à tua imagem. A Vênus das peles pedindo para ser lida pela vênus em pessoa e eu, dionisíaco como só, beberico o vinho ao embalo da música que conta tudo de nós.
Roubo algumas flores de alguns jardins e guardo todas para fazer um buquê. Nesse tempo onde tudo mudou, o reflexo desmascarado no espelho, apenas eu e tudo o que há de melhor em mim, tudo tão teu, quanto apenas teu. Dessas flores coloridas, sem importância de combinação, monto um ramalhete que só cresce na espere pela entrega.
Saudade, companheira constante, dor sádica aprazível ante tua existência, apenas nela existo por completo, na existência do um pleno de nós dois. Dobro, redobro e desdobro, faço e refaço tantos planos. E teu vestido esvoaçante embala teus passos diante de mim, violinos e castanholas, uma festa tão cigana, tão nossa, na alegria do pulsar das almas enfim (re)encontrads. Tantas vidas, tantos dias, tantas horas, tantas auroras. E eu conto os dias, os poucos dias que faltam.
domingo, 8 de junho de 2014
Padrinho
segunda-feira, 2 de junho de 2014
Outro Dia
domingo, 18 de maio de 2014
Linhas
Continuo minha aventura, entre versos e estrofes, mesmo que únicas, tão únicas quanto teu abraço e os teus beijos, único como o toque do teu corpo, a imensidão da tua alma, o corpo que me acolhe em carícias e amores, única estrofe, tão única quanto tu.
Então me desamarro das longas linhas da prosa, me embriago na tua poesia inspiradora, se tenho uma musa, minha senhora, essa musa és tu. Vênus das madrugadas a embalar o cosmos da minha existência. inspiração una de todos os meus amores. E quando de ti a saudade estende suas garras, transpasso-me os versos, a sílabas, meus versos tortos e inaudíveis, terríveis enquanto forma e tão belos enquanto sentimentos. Oh, doce Vênus, Deusa dos meus sonhos, das minhas inspirações. Como pode, tu, senhora de minha alma, encantar-me tanto às aventuras poéticas donde meu peito explode em volúpias entre as linhas brancas da tua pele?
Embalo teu sono ao som do lápis manchando o papel, linhas e rabiscos, todos desencontrados em notas nos cantos das páginas; no calor da tua pele encontro a paz nas noites frias, vindoura e terna, tua boca me toca os lábios, então alimento tua alma ao embalo de uma métrica torta comida em fatias.
quarta-feira, 14 de maio de 2014
Núpcias
segunda-feira, 12 de maio de 2014
Devaneio
sábado, 10 de maio de 2014
Tesão
Te deito em meu leito,
Sinto teu corpo quente:
Nas tuas mãos, tudo aceito.
Roubo teus seios da roupa,
Acariciando-os aos beijos,
Levando-te ao êxtase ,
Entregando a mim
A Flor dos Teus Desejos.
Beijo-te inteira - carinho e êxtase,
Enquanto me deixas nu,
Provocando meu corpo.
- espasmos e gemidos -
Embalo com lambidas teu delírio,
Ao furor do ébrio prazer.
sábado, 19 de abril de 2014
Enfim, Minha Vênus Adornada
quinta-feira, 17 de abril de 2014
Dezembro
sexta-feira, 21 de março de 2014
Ensaio
segunda-feira, 10 de março de 2014
Till our last breath
Faz, refaz, reflete em si a pura forma de toda a pureza de si. No espelho o objeto enquadra a forma do caminhar uma vez tomado o progresso do devaneio. E ele repousa sobre a cadeira macia com o formato do seu corpo, aplica nela o próprio peso e se debruça sobre algumas folhas antigas.
Rabisca numa folha de papel, faz desenhos sem sentido algum, a fumaça dos vapores toma conta do quarto, aquele quarto um dia seu, em uma cabana perdida no nada, distante, o último refúgio de todos os vícios, naquele lugar a virtude deixara de ter lugar há tempos. No lugar reinava o caos, a lúgubre essência da matéria poética.
Enfim, como o sol a sair do meio das nuvens, algumas batidas na porta, reconheceu as mãos delicadas, eram mãos femininas a bater na porta.
Enrolou por alguns segundos, caminhou por antigos tapetes e desviou de algumas madeiras velhas, antigos medos, antigos obstáculos. Parou, olhou-se no espelho, a barba por fazer o condenava, aquele lugar não era habitado, era insólito e decomposto. Com alguma pesarosa aflição abriu a porta, cerrou os olhos, a luz do sol lhe queimava os olhos, a escuridão tornara-se sua única companhia.
- Olá, o que te traz à um lugar tão ermo?
- Nada em especial, mas é hora de ir embora, muito tempo já se passou e esse lugar não é mais pra você.
Por razões desconhecidas, aquele abismo já tinha dado seu tempo, a permanência lhe era fustigante ao espírito, bastava do poço, bastava de permanecer na lama que o envolvia.
- Preciso um tempo pra fazer as malas.
- Nem mais um segundo, vem.
Segurando Franz pela mão, puxou em direção à ponte que ficava defronte à saída da casa. Sem motivo algum, aquele toque mudara completamente toda a percepção de todas as coisas acontecidas até então.
De mãos dadas caminharam pela ponte. - Tanta coisa mudou desde que cheguei aqui. Argumentou Franz.
- Você não mudou, você se adaptou de tal forma a tudo, que tudo parece diferente, mas, no fundo, a essência permanece da mesma forma como um dia esteve. Na tua alma grita o amor que nos mantém de outras vidas, outros dias, outras horas, outras auroras.
Ela o abraçou, em seu abraço acolheu uma pobre alma despedaçada, colheu alguns cacos que ficaram pelo caminho. Durante tal operação, alguns pedaços se fundiram uns com os outros. Há algum tempo não havia razão para um sorriso. Tímido, Franz sorriu um riso tão leve quanto bobo. Seguiram de mãos dadas, tao vivos quanto as flores, tão cristalinos quanto o rio.
sexta-feira, 7 de março de 2014
Forever yours...
terça-feira, 18 de fevereiro de 2014
Quadro - Amor da minha vida
terça-feira, 11 de fevereiro de 2014
Ad Continuum
sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014
Esfinge
segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014
Dupla Autoria & Orgasmos Múltiplos
terça-feira, 28 de janeiro de 2014
Espelho no teto.
quarta-feira, 22 de janeiro de 2014
Do nefasto ao impropério da jovialidade
segunda-feira, 20 de janeiro de 2014
Inação
Crime. A ação e morte no mesmo lugar do eterno.
O sopro, o verbo, a força das pás elétricas. Ele voltou, temos verbo.