segunda-feira, 24 de maio de 2010

[Vapor]

Digo. Pois. De qualquer forma, penso e repenso sempre as mesmas coisas, mesmo que em meio a uma total letargia nostálgica, percebo o quanto a poesia se faz presente nos mais distintos fulgores do ópio e do vinho.

Chamo atenção para esses vapores que exalam desse inóspito cômodo, exalados da minha mente que por vezes me faço insano nas suas alegorias. Não contento meu espírito com simples fragmentos de inspiração, vejo assim, que à minha mente vagam espíritos errantes e sentinelas do contento.

Esse é o fato, da constante história recontada diariamente, que traz à tona todo vapor da essência, daquilo que evapora, que todos os dias se condensa e evapora, muda e nunca torna a ser. Assim como o rio.

2 comentários:

Ev. Brèal. disse...

hora de dialogar? não diga, não escreva, apenas esqueça. esta sombra feita palavras que não lembra. o cheiro sempre dói mais que a visão. respire, não inspire. exale. abra. sem portas, não há paredes. neste meu deserto, o rio aparece apenas como um pesadelo. amanhã, talvez, caia alguma estrela.

Pedro Araujo Rosa disse...

Querido, você ja pensou em escrever sobre comida XD? Quse sempre tem o vinho no meio de tudo!
Tenta alguma coisa diferente como... Misto Quente!

Fora isso, acho que vapores são coisas super miscíveis e expansíveis. Estudar o que acontece no meio deles é muito complicado. O que nós temos a fazer é resfriar o ambiente para podermos separar os vapores que tanto nos confundem.