segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Inação

Coisa. O verbo não verbo de sua própria impureza. E então o verbo, logo vida. O finito infinito do fim, eis sua morte. Tudo estático no imenso vazio, flores sem vida, rios igualmente sem vida, silêncio. A imensidão do tédio no mundo inanimado das coisas vivas. Uma camada plástica, apenas maquiagem, máscaras, sufocamento, arrepios. O sangue morno no rosto, um calafrio.
Crime. A ação e morte no mesmo lugar do eterno.
O sopro, o verbo, a força das pás elétricas. Ele voltou, temos verbo.

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