segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Poesia

Difícil conseguir imaginar qualquer situação ou qualquer ato humano sem também imaginar a poética que existe por detrás de tudo isso, sem imaginar a imensidão de descobertas que a poesia pode nos proporcionar, sem no mínimo pensar nas seqüenciais estrofes escritas na maior delicadeza pela mão de um simplório poeta, não que toda e qualquer poesia seja simplesmente uma poesia ou que toda e qualquer poesia seja uma boa poesia, a métrica das redondilhas, a alocação simplórias tanto de palavras simples, como das palavras rebuscadas, que unidos a um conjunto de palavras cria a mais sublime forma comunicativa já inventada pelo homem.
Nas mais simples estrofes mal acabadas de poemas improvisados, até as mais complexas métricas rimadas podemos ver aquele emaranhado de palavras como um grande rio que corre sem parar, que a cada instante muda, que a cada instante muda as nossas vidas. Assim como o vento tocando nosso rosto de manhã cedo, quando quase todos estão a lamentar-se por acordarem.
Cada hora um verso, cada dia um estrofe, [ ] cada ano uma vivência, passagens, descobertas, amores, sentimentos, aprendizados. O aprendizado constante que tudo nos trás e a delicadeza da escrita.
A vida resumida em palavras e a alma expressa em versos.
Tudo, o nada.

Um comentário:

Ana Al Izdihar disse...

Ai, sinto que essa veia sua de ligar tudo com tudo, é a montagem de um perfil único...

Tenho orgulho de presenciar vc no começo disso... Vem coisa grande por aí e espero estar viva pra ver mais e mais!