quinta-feira, 7 de abril de 2011

À ti, Morte.

“Assim, como em leito de morte,
Desfruto as alegrias da vida.
Mesmo que de foice em porte,
Não me ceifas da vida a alma.
E contra tua ardilosa retórica, Senhora,
Meu peito em alegrias palpita.

De alva pele e semeado ventre,
Em seu núcleo carrega a vida,
Que se opõe à tua natureza, Senhora.
A Dama que veste
Pureza contrastante a ti. Vida.”

Frederico Fagundes

Um comentário:

Juli_aishiteru disse...

Lendo novamente este texto, me senti envolta por um tornado de sensações... Me fez lembrar de quando eu carregava a vida em meu ventre e o desejo da morte no meu coração. Obrigada por me acompanhar naquele momento.