domingo, 18 de maio de 2014

Linhas

Continuo minha aventura, entre versos e estrofes, mesmo que únicas, tão únicas quanto teu abraço e os teus beijos, único como o toque do teu corpo, a imensidão da tua alma, o corpo que me acolhe em carícias e amores, única estrofe, tão única quanto tu.
Então me desamarro das longas linhas da prosa, me embriago na tua poesia inspiradora, se tenho uma musa, minha senhora, essa musa és tu. Vênus das madrugadas a embalar o cosmos da minha existência. inspiração una de todos os meus amores. E quando de ti a saudade estende suas garras, transpasso-me os versos, a sílabas, meus versos tortos e inaudíveis, terríveis enquanto forma e tão belos enquanto sentimentos. Oh, doce Vênus, Deusa dos meus sonhos, das minhas inspirações. Como pode, tu, senhora de minha alma, encantar-me tanto às aventuras poéticas donde meu peito explode em volúpias entre as linhas brancas da tua pele?
Embalo teu sono ao som do lápis manchando o papel, linhas e rabiscos, todos desencontrados em notas nos cantos das páginas; no calor da tua pele encontro a paz nas noites frias, vindoura e terna, tua boca me toca os lábios, então alimento tua alma ao embalo de uma métrica torta comida em fatias.

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