segunda-feira, 4 de julho de 2022

Devaneio....

 Não sei como seria se não tivesses aparecido. Tu, com esse olhar tão misterioso e cheio de vontades, tua existência inigualável; escondendo labirintos de mistérios por trás de um sorriso. Esse sorriso que nem mil e um versos seriam capazes de descrever; eis o momento em que me perco em palavras, na imensidão labiríntica de nossas existências tão plurais.

Busco, em vão, entender a magnitude de tudo isso. Sentimento advindo da necessidade de compreender tamanha amplitude de um espectro sentimental inigualável. Ah, como eu desejo sentir cada parte do teu corpo, da tua pele e da tua existência junto a mim. Ouvir tua voz ao pé do ouvido - como desejo latente - embriagando meus sonhos com a tua presença no finito infinito díspar da existência. Antigamente, poeta disse "se vivi, foi por ti, e de esperanças de na vida gozar dos teus amores" - faço dessas palavras, as minhas.

Essa é a primeira lembrança poética que me acompanha nos conturbados dias e nas melódicas noites, embaladas pelo ébrio cheiro da névoa que percorre o mais profundo dos desejos. Ah, se me fosse fácil e eu pudesse de tudo no mundo fazer tua imagem, a percorrer meus dedos pela tua tez.

Quero desenhar teu corpo no emblema de todas as minhas paixões, permitir a mim mesmo desfrutar da tua imagem tão perfeita que pintaria um belo quadro engendrado no amor constante do viver; como ansiedade do gozo pela plenitude.

Desfrutar teu corpo à imagem da mais bela das musas, pairando sobre a cama, enrolada nos lençóis brincando com os dedos sob a pele quente e os pelos eriçados. O Gozo é nosso imperativo categórico, cadenciado pela insânia do imaginar do cheiro de nossos corpos... Constantemente. From dusk 'till dawn.






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