segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

....madrugada [ ]

Um escrito tosco durante a madrugada, mas a madrugada inspira cores, sabores, aromas, inspirações, conversas.
O sabor da madrugada é intenso, suave. Não defino por simples justaposição de palavras o contexto abrangente da noite.
[ ]
Não é pela madrugada em si, mas os olhos foram mais brilhantes com o realce da noite.
Essa é a concepção existente dentro de mim. De uma forma baudelariana, me coloca contrário à fotografia. -

A chuva veio forte, raios e trovões, eu escrevi enquanto isso em um pedaço de papel:
Nem sempre o cólera que nos assombra revela o que verdadeiramente as pessoas são.
Nos momentos em que mais se fez necessário: tudo o que eu via e ouvia eram reclamações e caras feias. E mesmo assim eu não via atitude alguma. Teu fado não é pior do que o de outrem, no entanto na tua paranóia egoísta teimas em não querer acreditar que a solução dos problemas está logo a tua frente, e hesitas constantemente em alcançá-la.

A chuva passou e a brisa agradável se instaurou, os pensamentos ruins novamente voaram e o vento me trouxe a paz.
Pensamentos tão fragmentados como muitas coisas. Enfim. Fim. tá na hora de dormir, o domingo acabou.

Um comentário:

Unknown disse...

Teus textos são sempre uma delícia... Adoro teu jeito de escrever! Gosto muito do que vc escreve também, das histórias, mas acho que mais importante ainda é a forma de escrever. Q adoro! Sempre me avise quando tiver textos novos! ^_^